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Home - Notícias - Indígenas Kayapó participam de oficina sobre sobre créditos de carbono

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TRADIÇÃO E FUTURO NA AMAZÔNIA

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09/01/2023

Indígenas Kayapó participam de oficina sobre sobre créditos de carbono

Foto: Po Yre Mekragnotire

 

O intercâmbio construtivo de informações com o povo Kayapó em prol da conservação do planeta é uma das propostas do Tradição e Futuro na Amazônia (TFA) e foi o objetivo da oficina sobre créditos de carbono realizada entre os dias 12 e 16 de dezembro em Brasília. Ao todo, 25 lideranças indígenas e colaboradores das organizações representativas Kayapó – os institutos Kabu e Raoni, e a Associação Floresta Protegida – participaram das atividades e acumularam conhecimento que será compartilhado posteriormente nas aldeias. Além disso, expuseram suas impressões e ofereceram a profissionais da área a sabedoria de quem se dedica in loco à proteção da floresta.

O estoque de carbono de uma região é, grosso modo, a quantidade deste elemento químico retido por sua vegetação. A conservação da área verde evita que o carbono seja lançado na atmosfera na forma de gás carbônico (CO2), o que contribui para a intensificação do efeito estufa e, portanto, para o fenômeno do aquecimento global. Esse esforço pode ser reconhecido através da emissão de créditos de carbono, atualmente vendidos a instituições preocupadas ou obrigadas a compensar os danos ambientais causados.

Uma ferramenta importante usada na oficina foi o estudo inédito desenvolvido pelo TFA que calculou a quantidade de carbono estocado em cinco das seis terras indígenas Kayapó: Baú, Menkragnoti, Capoto/Jarina, Kayapó e Las Casas, localizadas no sul do Pará e no norte do Mato Grosso. O documento concluiu que há aproximadamente 879 milhões de toneladas de carbono estocadas no território de 11 milhões de hectares (pouco maior que Portugal). É uma quantidade equivalente a 63 anos de emissões do município do Rio de Janeiro nos níveis atuais. Deste total, 653 milhões de toneladas são compostas por biomassa viva acima do solo – folhas, galhos e troncos vivos.

Durante a oficina, os participantes elaboraram painéis temáticos sobre os temas abordados, como os efeitos das mudanças climáticas e a elaboração de projetos a partir das metodologias REDD+ e Carbono Social, utilizadas para atribuir valor aos créditos de carbono. O material foi traduzido do português para o Kayapó para facilitar o compartilhamento das informações com os demais indígenas desta comunidade. Todo o trabalho será compilado em cartilhas e vídeos que servirão de base para discussões nas aldeias das cinco TIs apoiadas pelo TFA – projeto patrocinado pelo Programa Petrobras Socioambiental e gerido pelo Fundo Brasileiro      para a Biodiversidade (FUNBIO).

“O principal intuito era que os presentes pudessem se capacitar e levar essas informações com transparência para dentro das aldeias, até as lideranças mais velhas. Como é um tema complexo, a participação dos jovens, que têm mais facilidade para se comunicar em português, foi muito importante no processo”, explica Bepdjyre Txucarramãe, de 28 anos, um dos representantes do Instituto Kabu que esteve na oficina.

O intercâmbio de conhecimento foi enriquecido pela presença de convidados como a indigenista Neidinha Suruí; Camila Bianca; Beatriz Garcia; Ane Alencar; diretora de Ciência do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia; Francisca Arara, chefe do Departamento de Normatização e Registro do Instituto de Mudanças Climáticas do Acre, e Steve Schwartzman, diretor sênior de Políticas em Florestas Tropicais no Environment Defense Fund.

“Diante do reaquecimento do mercado de carbono que começou na COP26, as comunidades indígenas começaram a ser constantemente contatadas por empresas para o desenvolvimento de projetos de REDD+. Por isso, esse projeto de capacitar os Kayapó com informações e conhecimento de qualidade sobre o tema para que eles possam tomar decisões da melhor maneira”, explica Igor Ferreira, assessor técnico da Associação Floresta Protegida e Instituto Raoni. “Essa oficina foi a preparação para um processo de uma série de oficinas que irão acontecer em 2023 nas aldeias Mebêngôkre. A expectativa é levar esse tema para todas as aldeias vinculadas aos institutos Kabu e Raoni e a Associação Floresta Protegida”, finaliza.

Que venham muitas outras oficinas como essa!

 

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Categoria: Não categorizado

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