Instituição Responsável: Associação dos Produtores Indígenas da Terra Caititu (APITC)
O projeto tem o objetivo de fomentar a produção sustentável e recuperação de áreas degradadas dentro da Terra Indígena Caititu, contribuindo para a implementação do seu Plano de Gestão Territorial e Ambiental – PGTA, em um contexto crítico de avanço de desmatamento do sul do Amazonas. A iniciativa também pretende proporcionar o fortalecimento institucional da APITC e a valorização de conhecimentos tradicionais de mulheres indígenas, especialmente relacionados ao cultivo de plantas medicinais e beneficiamento de frutos, raízes, sementes e flores.
É esperado que a iniciativa auxilie na redução dos impactos do desmatamento e conservação da floresta, e contribua para a segurança alimentar e saúde dentro da TI Caititu, que se encontra em um contexto cada vez mais complexo em função da proximidade do centro urbano de Lábrea.
Ao final do projeto, espera-se que a associação esteja mais fortalecida e com maior capacidade de gestão para contribuir diretamente no apoio às aldeias, absorvendo suas demandas. E, ainda, que fortaleça sua atuação no território, sua autonomia na busca por novas parcerias institucionais (locais e regionais) e sua resistência em demonstrar que outras formas de desenvolvimento e geração de renda com a floresta em pé são possíveis. O projeto terá duração de um ano e meio.
Parceiros: 89 associados da APITC; moradores das 20 aldeias envolvidas; Operação Amazônia Nativa – Opan.
Número de pessoas indígenas beneficiadas: 218
Número de mulheres indígenas beneficiadas: 89
Número de aldeias beneficiadas: 20
Número de organizações indígenas beneficiadas: 1
Terra Indígena: Caititu
Área TI (ha): 310.997,96
Povos: Apurinã, Paumari, Jamamadi e Karipuna
SituaçãoEm Andamento |
Ano início2022 |
BiomaAmazônia |