DISPONIBILIDADE ESPAÇO-TEMPORAL DE RECURSOS FLORAIS PARA POLINIZADORES EM ESPAÇOS VERDES URBANOS –SUBSÍDIOS PARA A CONSERVAÇÃO DE SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS.

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DISPONIBILIDADE ESPAÇO-TEMPORAL DE RECURSOS FLORAIS PARA POLINIZADORES EM ESPAÇOS VERDES URBANOS –SUBSÍDIOS PARA A CONSERVAÇÃO DE SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS.

Pesquisa Realizada por: Victor Hugo Duarte da Silva

Ano: 2021

Linha: Conservação manejo e uso sustentável de fauna e flora

Bioma: Mata Atlântica


Nível Acadêmico: Doutorado

A urbanização é tida como um dos principais impactos antrópicos a biodiversidade e, consequentemente, representa um perigo constante para a persistência das comunidades ecológicas, como, por exemplo, as dos polinizadores. Estudos anteriores relatam que a urbanização tem levado à uma redução na riqueza e na abundância das espécies, como um resultado direto da conversão do uso do solo e de características comumente associadas as áreas urbanas. Contudo, outros trabalhos mostram que áreas verdes urbanas tem potencial de contribuir positivamente com a persistência dos polinizadores, principalmente em níveis intermediários de urbanização.  

Embora exista uma série de informações sobre o impacto da urbanização nas comunidades de polinizadores, a maioria dos estudos relacionados a este tópico foram realizados em áreas temperadas. Além disso, poucos estudos avaliaram a dinâmica espaço-temporal das comunidades ecológicas em áreas verdes urbanas, o que é essencial para o planejamento de estratégias eficazes de conservação. Através do entendimento da dinâmica espaço-temporal das comunidades ecológicas é possível identificar pontos frágeis e robustos nos ecossistemas, interações entre espécies-chave e interações a serem protegidas.  

Sendo assim, usando uma abordagem de redes de interação e tendo como objeto de estudos as interações entre plantas e insetos polinizadores, esse projeto tem como objetivo caracterizar as redes de interação planta-polinizador em áreas verdes urbanas e verificar a influência de fatores bióticos e abióticos sobre a estrutura e a complexidade das redes, ao longo do tempo. 

A partir disso, nós conseguiremos não somente identificar as interações entre plantas e polinizadores dentro de Belo Horizonte, mas também trazer a luz da ciência respostas para as seguintes perguntas: (1) Áreas verdes urbanas fornecem recursos suficientes para comunidades de polinizadores? (3) O recurso disponibilizado varia ao longo do tempo e do espaço? (4) As interações entre plantas e polinizadores variam com frequência? As respostas para essas e outras perguntas são fundamentais no contexto atual, visto que o risco de extinção das espécies e as taxas de urbanização mundial são cada vez mais crescentes. 

Currículo Lattes

Biografia:

Meu nome é Victor Hugo Duarte da Silva, sou bacharel em Ciências Biológicas (UFLA, 2018) e mestre em Ecologia Aplicada (UFLA, 2021). Atualmente sou aluno de doutorado no Programa de Pós-graduação em Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre da Universidade Federal de Minas Gerais (ECMVS-UFMG) e integro o Centro de Síntese Ecológica e Conservação da referida instituição (CSEC-UFMG). Sempre me interessei pelas interações entre plantas e animais e agora estou focado em entender como as interações entre plantas e insetos polinizadores, dentro de um grande centro urbano, variam ao longo do tempo e do espaço. Acredito que tais informações são de grande importância para a elaboração de estratégias eficazes de conservação dos polinizadores, que possuem papel primordial na reprodução das plantas e na nossa sobrevivência.

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