Sete parques mineiros ganham um reforço por meio de um novo projeto, lançado em dezembro de 2024, destinado a fortalecer as Unidades de Conservação (UCs), com investimento para melhorias na estruturação, em especial aquelas destinadas à visitação. Batizado de G7 Parques Nacionais, o projeto é resultado de recursos oriundos de um acordo firmado em 2020 pela Vale para substituir o pagamento de multas ambientais aplicadas à empresa após o rompimento das barragens em Brumadinho, em 2019. O aporte, no valor de R$ 66 milhões, irá apoiar os parques nacionais no estado de Minas Gerais: da Serra do Cipó, da Serra do Gandarela, da Serra da Canastra, das Sempre-Vivas, Cavernas do Peruaçu, Grande Sertão Veredas e do Caparaó.

Os investimentos irão incluir áreas chave das UCs, como a promoção do uso público, com a estruturação de trilhas e atrativos, assim como o fortalecimento da gestão, da fiscalização e ações de manejo de fogo. O FUNBIO é o executor do projeto, que tem duração prevista de três anos. As atividades iniciaram em março de 2025.

Além disso, caberá ao FUNBIO desenhar um mecanismo financeiro que possa permitir a sustentabilidade financeira dos parques no longo prazo. A criação desse fundo  dará início à Fase 2 do projeto, para a qual já estão destinados outros R$ 84 milhões.

O repasse dos recursos financeiros da Vale segue uma decisão da Justiça Federal de Minas Gerais, que destinou os recursos do valor da multa, mediante anuência do Ministério Público Federal, do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama).