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Home - Notícias - A importância das áreas verdes urbanas para conservação das aves

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BOLSAS FUNBIO – CONSERVANDO O FUTURO

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Notícias

13/10/2025

A importância das áreas verdes urbanas para conservação das aves

Foto: Tulaci Bhakti/Arquivo pessoal
Foto: Tulaci Bhakti/Arquivo pessoal
Foto: Tulaci Bhakti/Arquivo pessoal
Foto: Tulaci Bhakti/Arquivo pessoal
Foto: Tulaci Bhakti/Arquivo pessoal
Foto: Tulaci Bhakti/Arquivo pessoal
Foto: Tulaci Bhakti/Arquivo pessoal
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As cidades podem ser abrigos não apenas para espécies de polinizadores, mas também para um grande número de aves, como prova a pesquisa do biólogo Tulaci Bhakti Faria Duarte. Com foco em Belo Horizonte, o pesquisador mapeou a distribuição das aves pela capital mineira, tendo como prioridade achar os padrões que explicassem quais fatores da paisagem urbana influenciam na ocorrência da avifauna. Sejam elementos da própria infraestrutura urbana – como jardins, canteiros, parques, o trânsito de veículos e pessoas e os barulhos – ou o manejo dessas áreas verdes remanescentes.

A pesquisa, parte de seu doutorado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), concluído em 2023, contou com o apoio do Programa Bolsas FUNBIO – Conservando o Futuro para realização dos campos e para compra dos equipamentos necessários.

O biólogo analisou 33 espaços verdes e 60 pontos de amostragem de uma ponta a outra de Belo Horizonte, com diferentes tipos de uso e intensidades de manejo, desde parques e praças até cemitérios – em plena pandemia de Covid. O trabalho incluiu ainda inusitadas andanças nas linhas do metrô em busca de aves, “eu andei na cidade de uma forma que eu não esperava”, lembra, “eu basicamente sentei em cima de um mapa da cidade e fiquei olhando todas as manchinhas verdes, tentando descobrir que lugares eram aqueles”.

Em lugares mais ermos e inseguros, chegou a levar membros da família com ele para campo, para não ficar sozinho. “Minha mãe, meu pai, minha irmã foram mais de uma vez”, conta.

O esforço valeu a pena. Tulaci registrou um total de 160 espécies de aves, o que representa quase metade de toda a avifauna já documentada no município. E nesse processo revelou o papel fundamental das áreas verdes urbanas, não necessariamente unidades de conservação, para colaborar com a proteção da biodiversidade.

“Acho que uma das coisas mais interessantes que eu encontrei – e que deu um grande trabalho de investigação – foi mostrar que áreas verdes como praças, parques lineares, inclusive cemitérios, clubes, todos têm o seu papel. Mesmo um gramado, por exemplo, tem uma função ambiental, ainda que seja para algumas espécies e não para outras. Isso varia ao longo da cidade”, destaca o pesquisador, que espera que seus dados ajudem na valorização dos espaços verdes da cidade.

O estudo liderado por Tulaci olhou de perto, num contexto local, quais são os fatores que influenciam essas aves. “Medi árvores, profundidade de serrapilheira, quanto que acumula de vegetação e decomposição no solo, umidade, temperatura, vento, distância de água, se tinha ou não tinha água próximo daquele ponto de amostragem. Além de características comportamentais das aves. Como que elas procuram recursos na natureza, em que tipo de local que elas fazem ninho, quantos ovos elas botam, qual é a massa corporal delas…”, detalha o pesquisador.

Seus dados resultaram numa ferramenta que descreve os níveis de adequação ambiental para a biodiversidade com base em vários dados urbanísticos e socioeconômicos: o índice de Urban Biodiversity Suitability (UBS) ou Adequabilidade da Biodiversidade Urbana, em tradução livre.

O estudo de caso em Belo Horizonte identificou que as áreas mais afastadas de vias movimentadas e até residenciais, mas menos populosas, mantém um maior número de aves. A mesma relação positiva com a avifauna acontece em algumas áreas verdes centrais, que mesmo inseridas num contexto extremamente urbanizado, abrigam diversas espécies.

O trabalho, entretanto, foi muito além do mundo acadêmico. O conhecimento adquirido sobre as áreas verdes de BH, somado ao envolvimento com as pessoas durante o campo, fez com que Tulaci organizasse, junto com outros colegas, a criação do Movimento Parque Izidora. A mobilização junto à sociedade civil e governantes busca pressionar pela criação de uma unidade de conservação em uma das áreas amostradas durante sua pesquisa: a Mata da Izidora, localizada numa região periurbana ao norte do município.

No local, ele encontrou aves como o cuitelão (Jacamaralcyon tridactyla), considerada vulnerável ao risco de extinção; e outras raras em contextos urbanos, por serem mais exigentes quanto ao habitat, como o gavião-gato (Leptodon cayanensis) e a pipira-da-taoca (Eucometis penicillata). Além disso, há inúmeras nascentes, córregos e dezenas de outras espécies.

“Essa talvez tenha sido uma das experiências que mais mudou minha forma de pesquisar. Porque quando nós pesquisamos, ficamos um pouco longe do nosso objeto, é só área de estudo e às vezes a gente esquece que também somos cidadãos e as coisas também vão impactar nossa vida”, conta o pesquisador.

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Categoria: Bolsas FUNBIO, Notícias

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