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Home - Notícias - Proteger do sol sem desproteger os ecossistemas marinhos do Brasil

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19/08/2025

Proteger do sol sem desproteger os ecossistemas marinhos do Brasil

Foto: Carolina Chuaste/FUNBIO
Foto: Carolina Chuaste
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Enquanto turistas aproveitam as férias no litoral, com idas à praia e mergulhos no mar, é praticamente obrigatório o uso de protetor solar. O que muitos desses banhistas talvez não saibam é que, dependendo do produto que escolhem para proteger sua pele, podem estar “atacando” os ambientes marinhos com contaminantes perigosos. A doutoranda Carolina Chuaste Grando, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), busca entender como dois ingredientes usados na fabricação de diversos filtros solares podem impactar ecossistemas marinhos, em especial corais, no litoral brasileiro.

A pesquisadora foi uma das selecionadas em 2025 pelo Programa Bolsas FUNBIO – Conservando o Futuro e com os recursos financiará seu campo na Área de Proteção Ambiental (APA) Costa dos Corais, entre os estados de Alagoas e Pernambuco, onde irá investigar os níveis de oxibenzona e dióxido de titânio. As duas substâncias químicas são ingredientes comuns na composição de vários protetores solares e dermocosméticos com filtro solar comercializados no país. No caso da oxibenzona,

“Há algumas evidências de pesquisas internacionais de que esses ingredientes podem causar impactos tóxicos em organismos marinhos, mas no Brasil a gente não sabe o que ocorre nesses animais e no meio ambiente marinho. Essa lacuna motivou minha pesquisa”, explica a doutoranda, que integra o time de pesquisadores do Projeto ReefBank. No estado estadunidense do Havaí, no México e na nação-insular Palau, o uso de produtos com oxibenzona é proibido em áreas marinhas, justamente pelos riscos aos corais.

A pesquisadora irá coletar amostras de água, de peixes recifais e de corais em diferentes pontos da APA Costa dos Corais, comparando áreas de alta atividade turística com outras sem turismo. Além disso, fará um teste de toxicidade em corais com esses compostos. “E o apoio do FUNBIO é fundamental para viabilizar as etapas do campo e as análises laboratoriais necessárias”, reforça Carolina.

“A nossa hipótese é que os peixes, os corais e a água podem apresentar uma maior quantidade desses compostos onde há maior público e mais turismo. O que indicaria que os ingredientes dos protetores estão de fato entrando na cadeia alimentar marinha. E esse tipo de dado é fundamental para orientar políticas públicas e estratégias de conservação mais eficazes”, contextualiza a doutoranda.

A APA Costa dos Corais, recentemente ampliada para um total de 495 mil hectares, é uma das maiores unidades de conservação marinhas do país e protege não apenas uma rica biodiversidade, que inclui recifes de corais, mas também possui uma grande importância socioeconômica para comunidades locais.

Uma das forças econômicas é justamente o turismo. Em 2024, foram contabilizados mais de 342 mil visitantes na APA. “E é comum o uso de protetores solares com esses compostos. Tanto por desconhecimento da população quanto por ausência de políticas públicas na região sobre o uso desses protetores”, pontua Carolina.

A pesquisadora acredita que sua pesquisa ajudará a fornecer evidências científicas para ampliar o debate sobre a contaminação de ambientes marinhos por protetores solares. E com isso poderá contribuir para embasar mudanças em políticas públicas, a orientação de práticas de turismo mais sustentáveis, a conscientização das pessoas e até a regulamentação de produtos mais “ecofriendly”.

“Já existe um movimento internacional de formulações mais seguras para o meio ambiente e esse é um caminho promissor no Brasil. Nosso país possui uma biodiversidade incrível e um potencial para desenvolver filtros solares eficazes e que respeitem os ecossistemas marinhos. E os consumidores estão cada vez mais conscientes e buscando informações”, afirma a pesquisadora.

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Categoria: Bolsas FUNBIO, Notícias

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