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06/11/2018

“Quem vai ao mar nunca volta o mesmo”

Dérien em trabalho de campo, testando novas redes para mitigar impactos ao meio ambiente. Foto: acervo pessoal.
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Dérien Vernetti Duarte conheceu a praia do Cassino como veranista. E foi lá, no balneário mais antigo do país, que o contato com pescadores tradicionais transformou em profissão a paixão pelo mar.

“Com a convivência, o encanto se transformou em curiosidade pelo ambiente marinho e pelas pessoas que dele usufruem, suas peculiaridades, práticas e rotinas de vida tão diferentes da maioria de nós, no continente. Ali também nasceu meu apreço pelo trabalho de campo”, diz ela, bióloga pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG).

Como bolsista do GEF Mar, ela desenvolve atividades de monitoramento das pescarias industriais e artesanais no Sudeste e no Sul do Brasil, promove parcerias com universidades e institutos federais, além de realizar trabalho de campo.

“Me sinto muito motivada desde que notei que adequar as práticas que muitos pescadores adotavam era fundamental para a conservação. A percepção da importância da troca de conhecimentos e compartilhamento de alternativas que diminuam o impacto negativo de suas ações no meio em que interagem orientou minhas pesquisas”, explica Dérien, cujo doutorado prevê o desenvolvimento de técnicas e ferramentas para mitigação de impactos na pesca de arrasto de camarão.

“Trabalho para oferecer alternativas reais e soluções para as populações que vivem do mar”, diz.

Dérien Vernetti Duarte é bióloga, doutora em Oceanografia Biológica e bolsista-pesquisadora do GEF Mar no Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Marinha do Sudeste e Sul (CEPSUL) desde 2017.

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