RECONECTANDO FLORESTAS – MAPES

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O Mosaico de Áreas Protegidas do Extremo Sul (MAPES) está localizado no Corredor Central da Mata Atlântica, região de extrema importância biológica e alta prioridade para ações de conservação e recuperação. O MAPES abrange 3 municípios (Prado, Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália) e 12 unidades de conservação, sendo três parques nacionais (Pau Brasil, Histórico do Monte Pascoal e Descobrimento), uma reserva extrativista federal (RESEX Marinha do Corumbau), um refúgio de vida silvestre federal (Rio dos Frades), duas áreas de proteção ambiental estaduais (Caraíva-Trancoso e Coroa Vermelha), um parque natural marinho municipal (Recife de Fora, em Porto Seguro) e quatro reservas particulares do patrimônio natural (Estação Veracel, Mata Atlântica da Manona, Carroula e Rio Jardim), além de terras indígenas da etnia Pataxó. Considerando toda a área de influência do MAPES, além das UCs mencionadas, temos também o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, a Reserva Extrativista de Cassurubá, outras 42 RPPNs e sete terras indígenas (Águas Belas, Aldeia Velha, Barra Velha, Comexatibá, Coroa Vermelha, Imbiriba e Mata Medonha).  

É neste contexto que o Instituto CICLOS de Sustentabilidade e Cidadania – organização da sociedade civil fundada em 2018 por um grupo de ambientalistas, pesquisadores e profissionais com décadas de atuação no Corredor Central da Mata Atlântica – aprovou o projeto junto ao FUNBIO e ao Ministério do Meio Ambiente o Projeto RECONECTANDO FLORESTAS: Corredor Descobrimento – Monte Pascoal, que visa implementar ações de recuperação da vegetação nativa em 193 hectares, além de fomentar o desenvolvimento de agentes locais engajados na cadeia produtiva da restauração florestal.  

Considerando que os desafios para a agenda da restauração florestal do MAPES são amplos e complexos, o CICLOS se aliou ao Grupo Ambiental Natureza Bela, organização que atua há 20 anos na área do mosaico, visando alinhar estratégias e otimizar recursos e investimentos, juntamente com um pool de parceiros que inclui gestores de unidades de conservação, a Rede de Gestores das UCs do Corredor Central da Mata Atlântica, universidades, associações indígenas e outras organizações da sociedade civil que atuam na região.  

Além das ações de recuperação da vegetação nativa, o projeto investirá também ao longo dos 24 meses de execução em atividades que resultarão no fortalecimento dos agentes locais engajados na cadeia produtiva da restauração florestal. Estas atividades, que serão realizadas em estreita cooperação com os demais projetos de restauração da região, incluem diversas ferramentas de mobilização e aprendizagem, incluindo treinamentos, mentoria, assistência técnica, fortalecimento das capacidades técnicas e gerenciais, fomento ao empreendedorismo. Ao final, teremos a formação de uma comunidade regional de aprendizagem em restauração florestal, atuando em rede e integrando os diferentes elos da cadeia produtiva da restauração na região do Extremo Sul da Bahia. 

Situação

Em Andamento

Bioma

Mata Atlântica

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