PROGRAMA ARPA

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O que é

 Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Uatumã,  Amazonas – SEMA/AM Foto: Marizilda Cruppe

 

Com 10% das espécies conhecidas no mundo, 4,1 milhões de quilômetros quadrados, o mais extenso rio do planeta e paisagens que variam de florestas a enclaves de Cerrado, a Amazônia é um bioma de superlativos. Lá, é comum o olhar não alcançar a outra margem do rio, e o horizonte verde parece não ter fim. Mas, lá também, desafios como o desmatamento ilegal têm proporções igualmente grandes. Esse complexo e perfeito mosaico de formas, cores, sons e vida, é apoiado desde 2002 pelo Programa ARPA – Áreas Protegidas da Amazônia, a maior iniciativa de proteção de florestas tropicais do mundo.

Lançado pelo Governo do Brasil e coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, desde o início tem o  FUNBIO como gestor e executor financeiro. É financiado com recursos de doadores internacionais e nacionais, entre eles o governo da Alemanha por meio do Banco de Desenvolvimento da Alemanha (KfW), o Global Environment Facility (GEF) por meio do Banco Mundial, a Fundação Gordon and Betty Moore, a AngloAmerican e o WWF. A principal meta do Programa ARPA é, até 2039, apoiar a conservação e o uso sustentável de 60 milhões de hectares, o equivalente a 15% da Amazônia brasileira.

 

Histórico do Programa

O programa é reconhecido internacionalmente: em 2012, ganhou o prêmio “Homenagem Impactos do Desenvolvimento”, do Tesouro dos EUA. É o único projeto ambiental a receber o prêmio. Foi reconhecido como um projeto “especialmente notável e de grande impacto”. Em 2017, sua primeira fase, encerrada em 2009, foi apontada como um dos 8 projetos transformacionais apoiados pelo GEF, numa lista de 156. A lista reuniu projetos que “alcançam mudanças profundas, sistêmicas e sustentáveis, com impactos em grande escala em uma área importante para o meio ambiente global”. O programa também é modelo para iniciativas semelhantes na Colômbia e no Peru.

Dentro desses 15 anos, o Programa ARPA foi dividido em três fases. Na primeira, que teve início em 2003 e terminou em 2009, foram criados 23 milhões de hectares de áreas protegidas.  Na segunda, de 2010 a 2017, ampliou sua atuação e passou a apoiar a consolidação de 95 unidades de conservação (UCs), cerca de 52,2 milhões de hectares. Em 2014, teve início a operação do Fundo de Transição (FT), que tem o Funbio como secretaria executiva. O mecanismo visa a um incremento gradual e de longo prazo do esforço público financeiro dos órgãos gestores que integram o ARPA. Ao fim de 25 anos, eles financiarão 100% dos custos das UCs, sem aporte adicional, que terá duração até 2039.

 

“Um programa inovador, revolucionário, eficiente e transparente. No Parque Estadual Chandless a mudança foi da água para o vinho. Hoje temos equipamento, temos processo de gestão, de mobilização, de envolvimento e de capacitação graças ao programa. Se não tivéssemos o ARPA, eu tenho certeza que o Chandless não existiria, seria um parque de papel.”
Jesus Souza, Gestor do Parque Estadual Chandless (AC)

 

ODS

Situação

Em Andamento

Ano início

2002

Bioma

Amazônia

Ver mapa de atuação
120

Unidades de Conservação apoiadas

60

de Uso Sustentável

60

de Proteção Integral

62,5

milhões de hectares apoiados

15%

da Amazônia Brasileira

'

Vídeos

Vídeo em comemoração aos 20 anos do ARPA , o maior programa de proteção de florestas tropicais do mundo.

Fotos

Encontro das águas dos rios Negro e Solimões | Foto: Victor Moriyama

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Vídeo em comemoração aos 20 anos do ARPA , o maior programa de proteção de florestas tropicais do mundo.

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Encontro das águas dos rios Negro e Solimões | Foto: Victor Moriyama

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